Depois que a China ordenou que funcionários de agências do governo central não usem mais iPhones e outros dispositivos de marcas estrangeiras para trabalhar, nem os levem para o escritório, as ações da Apple estão despencando e caminha para a desvalorização de US$ 200 bilhões de valor de mercado. Esta restrição é o mais recente passo na campanha de Pequim, e visa reduzir a dependência de tecnologia estrangeira e melhorar a segurança cibernética. A iniciativa surge no meio de uma campanha para limitar os fluxos de informações sensíveis fora das fronteiras da China.
A Apple domina o mercado de smartphones top de linha no país e considera a China um dos seus maiores mercados, dependendo dela para 19% de sua receita total. Há anos Pequim restringe o uso de iPhones por funcionários de algumas agências do governo, mas a ordem agora foi ampliada, disseram as fontes. A restrição da China reflete proibições semelhantes nos Estados Unidos contra a Huawei, bem como contra autoridades que utilizam o TikTok, de propriedade chinesa. Ambas as superpotências estão preocupadas com vazamentos de dados em um contexto de maior ênfase em segurança nacional.