Se PL for aprovado, data será comemorada anualmente, todo dia 16 de maio.
A doença celíaca é um problema autoimune, causada pela intolerância ao glúten, que é uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados. Para debater e refletir sobre essa doença, o vereador Aldir Júnior (PL) apresentou proposta que institui o Dia Municipal do Celíaco. De acordo com a proposta, a data seria comemorada anualmente, todo dia 16 de maio. O texto tramita na Comissão de Justiça da Câmara Municipal de São Luís.
Para elaborar o Projeto de Lei nº 008/2023, tem base no Dia Internacional do Celíaco, celebrado em 16 de maio. “Por isso, seguindo esta data, apresentamos a proposta com fins a instituir o Dia Municipal do Celíaco em São Luís. A conscientização da população é muito importante para diagnosticar a doença e diminuir o preconceito decorrente da dieta a que se submete a pessoa que tem o diagnóstico”, ressaltou o parlamentar Aldir Júnior.
Em caso de aprovação, o Dia Municipal do Celíaco, passará a constar do calendário oficial de eventos do município.
Estatísticas estimam que, uma em cada 100 a 200 pessoas, no mundo todo, possuem a doença celíaca. Este o distúrbio é mais frequente nas mulheres e descrito como uma reação exagerada do sistema imunológico à ingestão de glúten, proteína encontrada em vários cereais. De origem genética, ela pode provocar diarreia, anemia, perda de peso, osteoporose, câncer e até déficit de crescimento em crianças.
O corpo de quem apresenta o problema não produz uma enzima responsável pela quebra do glúten, fazendo com que a proteína não seja adequadamente processada. O sistema imune, então, reage ao acúmulo e ataca a mucosa do intestino delgado, causando lesões e comprometendo o funcionamento do órgão.
O sintoma clássico é a diarreia. Outros sintomas incluem inchaço, gases, fadiga, baixa contagem de glóbulos vermelhos (anemia) e osteoporose. Muitas pessoas não apresentam sintomas. O principal tratamento é uma dieta rigorosa sem glúten que pode ajudar a controlar os sintomas e promover a cicatrização intestinal.
“Entendemos que é um tema que precisa ser debatido pela população. Atualmente, há estabelecimentos que já trabalham com alimentos livres de glúten e isso, facilita a vida de quem convive com a doença. Esperamos poder contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas, a partir do nosso projeto”, frisou Aldir Júnior.