A cena política e educacional de São João Batista foi sacudida por um acontecimento inesperado. A secretária de Educação, Fernanda Barros, que recentemente celebrou uma das maiores conquistas de sua carreira ao ser homenageada pela Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) com o Prêmio Destaque, foi exonerada do cargo pelo prefeito Mecinho logo após o reconhecimento.
A notícia caiu como uma bomba na cidade. Fernanda havia se tornado referência por sua administração marcada por avanços expressivos: projetos de recomposição da aprendizagem, ações de valorização dos professores e parcerias estratégicas com o Estado. Os resultados vinham sendo percebidos não apenas nas estatísticas educacionais, mas também no cotidiano das escolas, onde pais, alunos e profissionais destacavam a mudança positiva.
A decisão repentina colocou em xeque os critérios adotados pela gestão municipal. Para muitos, a exoneração soou incoerente diante do prestígio conquistado por Fernanda justamente por exercer com responsabilidade e competência a função.
Em pronunciamento, a ex-secretária lamentou a forma como foi desligada:
“Não imaginei que minha saída aconteceria dessa maneira. O prêmio representava o reconhecimento de todo o esforço feito em equipe, e o que ocorreu não tem relação com questões técnicas, mas sim políticas.”
O episódio abriu espaço para duras críticas à administração de Mecinho, acusado por parte da população de não valorizar profissionais que trazem resultados concretos para o município.
Apesar do desfecho turbulento, Fernanda encerra sua passagem pela secretaria deixando um legado de dedicação e conquistas que dificilmente será esquecido pela rede municipal de ensino.
Tempestade no governo Mecinho: exoneração de Fernanda e racha com o vice expõem fragilidade da gestão
