Após o governo anunciar crédito de R$ 1,5 bilhão para o setor automotivo, as montadoras começaram a divulgar novas tabelas de preços para os veículos. A medida da gestão petista prevê que os descontos variem entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, com financiamento do setor público. Contudo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia sinalizado a expectativa de que as concessionárias oferecessem descontos adicionais provenientes do orçamento privado para aumentar a sua competitividade. Um exemplo é o da Renault, que já havia alterado o valor do modelo Kwid Zen para R$ 58.990, dedução de R$ 10 mil do preço original. A Hyundai também havia baixado o preço do HB20 1.0 Sense, que foi de R$82.290 para R$ 74.290. Outras marcas optaram por retirar dos seus sites as tabelas de preços e incluíram avisos de que novas ofertas sejam anunciadas em breve. Para a Fiat, a expectativa é de que o modelo Mobi, que custa R$ 68.990, fique abaixo dos R$ 60 mil. Já a Volkswagen informou que irá expandir a oferta e oferecer bônus de até R$ 5 mil reais ou taxa zero aos clientes.
O anúncio de medidas para baratear o custo de automotores, incluindo carros populares, automóveis de carga e ecológicos, foi realizado na segunda-feira, 5. O projeto prevê R$ 1,5 bilhão em crédito para reduzir os valores dos veículos, sendo R$ 500 milhões para carros populares, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. O desconto mínimo para veículos até R$ 120 mil será de 1,6% e o máximo será de 11,6%. A redução será para valores em dinheiro, com a dedução mínima de R$ 2 mil e máxima de R$ 8 mil. O menor crédito para caminhão ou ônibus será R$ 33,6 mil e o máximo será de R$ 99,4 mil. Contudo, para receber a dedução, é preciso apresentar um ônibus ou caminhão licenciado com mais de 20 anos de uso que tenha sido encaminhado para reciclagem. Os valores serão abatidos no momento da compra junto à concessionária.