Trabalho será realizado por técnicos do IMESC, do IBGE, junto com a Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa.
A ideia é alinhar os limites municipais e do Estado. Na maioria dos casos, até a geografia que é descrita no mapa, já não existe mais no local e para evitar problemas na cartografia do estado, será feita uma atualização nos limites entre as cidades.
Segundo o gerente da Diretoria de Geociências do IBGE, José Henrique Silva, o trabalho pretende colaborar para que os gestores possam aplicar recursos a sua comunidade de forma consciente, evitando dessa maneira um possível prejuízo para a municipalidade.
“A gente está pegando aquela legislação que está desatualizada, onde o gestor municipal não consegue identificar onde começa o seu limite e onde termina o seu limite e, as vezes, por conta deste desconhecimento ele acaba aplicando recursos fora do seu limite como construindo escolas, postos de saúde, manutenção de estradas e isso é um prejuízo grande para a municipalidade”, explica José Henrique Silva.
Manter os limites sempre precisos e atuais permite que o mapa da cidade esteja sempre atualizado. Dessa forma, nada pode dar errado como, por exemplo, a contagem da população. Isso permite atender de forma mais rápida a comunidade.
De acordo com o deputado estadual, Hemitério Weba (PP), os prefeitos de cada município do estado do Maranhão vão participar de forma ativa durante todo o processo. “Nós vamos fazer um grupo de trabalho na Assembleia Legislativa para se analisar caso a caso. Chamar os prefeitos também para conversar e procurar resolver esse problema de vez”.
Sem a atualização cartográfica os municípios podem até perder recursos federais. Catalogar divisas atuais do estado será um processo demorado, que poderá levar até quatro anos coletando dados e analisando o território.
Alguns pontos terão atenção especial. Na Região Metropolitana, o bairro Cohatrac terá uma definição sobre qual cidade pertence, se é a São Luís ou a São José de Ribamar. Bem como o município de São Pedro da Água Branca, no Maranhão que hoje, tem parte da cidade em território paraense.
Fonte: G1MA