Arcabouço fiscal vira instrumento de barganha da Câmara para destravar reforma ministerial

Arcabouço fiscal vira instrumento de barganha da Câmara para destravar reforma ministerial

Fernando Haddad já foi informado de que a tendência é o tema ficar em banho-maria, enquanto as nomeações não saírem, especialmente a da ex-deputada Margarete Coelho para o comando da Caixa

O arcabouço fiscal é o novo instrumento de barganha de Arthur Lira para obter de Lula os cargos já combinados antes do recesso. Nos últimos dias, o presidente da Câmara fez cobranças públicas ao presidente da República para que cumpra os acordos firmados anteriormente para a aprovação — a toque de caixa — da reforma tributária e do PL do Carf. Como antecipei, o clima entre os dois azedou depois que o petista resolveu romper o combinado e segurar a reforma ministerialA aprovação do arcabouço é essencial para garantir um horizonte mais previsível nas contas públicas e a versão aprovada pelo Senado se tornou ainda mais alinhada aos interesses do governo ao excluir da regra fiscal gastos com Ciência e Tecnologia, Fundeb e Fundo Constitucional do Distrito Federal, além da emenda que permite o uso de uma estimativa da inflação anual para ampliar o limite de gastos ainda na fase de elaboração da Lei Orçamentária (LOA).

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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