O presidente Lula (PT) sancionou, nesta segunda-feira (7), a lei que autoriza a realização da chamada ozonioterapia em todo o território nacional. O texto foi publicada no Diário Oficial da União.
Fica estabelecido que a ozonioterapia é um procedimento de caráter complementar, e não um tratamento único, e que isso deve ser informado ao paciente. A lei determina ainda que o método só poderá ser realizado por um profissional de saúde com nível superior inscrito em seu conselho de fiscalização profissional e com uso de equipamento regularizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ironizou a liberação da ozonioterapia como tratamento complementar de saúde. Sem citar nomes, ele insinuou que se a decisão fosse do seu pai, este seria criticado.
“Mude os nomes e veja a mágica acontecer… Mas se é pelo amor, pela democracia e pela lisura do processo eleitoral, vamos relativizar!”, escreveu Carlos em seu Twitter.
A crítica tem a ver com o debate sobre a pandemia da Covid-19.
Durante o período, muitos médicos chegaram a defender o tratamento como alternativa de combate ao novo coronavírus. Com base em estudos dessa corrente da medicina, Jair Bolsonaro também defendeu o tratamento.
Todos eram chamados de negacionistas na ocasião.