Justiça americana bloqueia temporariamente compra da Activision pela Microsoft

Justiça americana bloqueia temporariamente compra da Activision pela Microsoft

A Justiça dos Estados Unidos bloqueou temporariamente, nesta terça-feira, 13, a Microsoft de concluir sua compra de US$ 69 bilhões (R$ 334,8 bilhões) do gigante dos jogos eletrônicos Activision Blizzard. Em sua decisão, o juiz federal Edward Davila afirmou que “é necessário manter o status quo” enquanto o tribunal considera uma ordem a longo prazo sobre a aquisição, conforme solicitado pelos reguladores da Comissão Federal de Comércio (FTC). Conforme a sentença, uma audiência foi marcada para os dias 22 e 23 de junho no tribunal federal de São Francisco para ouvir as evidências sobre o assunto. A decisão ocorre um dia depois que a FTC pediu a um tribunal federal que impedisse a Microsoft de concluir sua bem-sucedida aquisição da Activision Blizzard enquanto analisa medidas regulatórias. “Uma ordem preliminar é necessária para (…) evitar danos temporários” enquanto a FTC determina se “a aquisição proposta viola a lei antitruste dos Estados Unidos”, afirmou o regulador no documento. A sentença desta terça-feira impede que a Microsoft siga adiante com o acordo antes que o tribunal decida se emite a ordem preliminar solicitada pelos reguladores. Ao solicitar a medida cautelar ao Tribunal do Distrito Norte da Califórnia, o governo dos Estados Unidos pretendia impedir que as empresas finalizassem o negócio antes de 18 de julho, a data-limite. Em agosto, está programada uma audiência da FTC para discutir os méritos do acordo, e uma ordem de restrição bloquearia o acordo antes que o processo seguisse adiante. O juiz californiano teria que concordar em interromper o acordo após ouvir os argumentos da FTC sobre por que a compra é ilegal e os da Microsoft sobre por que ela deve prosseguir. A Microsoft, proprietária do Xbox, apresentou no início do ano passado uma oferta pela Activision Blizzard, com o objetivo de se tornar a terceira maior empresa de jogos eletrônicos do mundo em termos de receita, atrás da chinesa Tencent e da japonesa Sony, fabricante do PlayStation.

*Com informações da AFP.

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